Essa ação poderá evitar futuros transtornos e garantir maior tranquilidade no seu trajeto, com o funcionamento adequado e mais eficiente do motor do seu veículo
Amanda Caires
Localizado no interior do escapamento do carro, o catalisador foi projetado para durar, no mínimo, 160 mil quilômetros, em veículos fabricados a partir de 2022, e 80 mil quilômetros em veículos fabricados até 2021. De acordo com Claúdio Furlan, Gerente Comercial da unidade de catalisadores da Umicore no Brasil, é preciso realizar revisões periódicas para garantir a durabilidade da peça. “Um bom exemplo é a verificação do sistema de exaustão, que ajuda a detectar e a solucionar problemas, como rachaduras, amassados, vazamentos e furos nos componentes”, explica.
O executivo também reforça que é necessário ter atenção a outros sistemas que influenciam na exaustão dos gases poluentes. “Não se esqueça de verificar a ignição, que engloba velas, cabos e bobinas; o arrefecimento do motor; e o sistema de alimentação de ar e combustível. O motorista também precisa seguir as orientações presentes no manual de manutenção do carro”.
Por que a manutenção é importante?
Miguel Zoca, Gerente de Aplicação do Produto da unidade de catalisadores da Umicore, explica que esses procedimentos podem evitar futuras dores de cabeça. A falta de manutenção e cuidados podem acarretar:
- A desativação química do catalisador ao utilizar um lubrificante diferente do que foi recomendado pelo fabricante, ou utilizar um combustível adulterado.
- Desativação térmica permanente do catalisador devido a falhas no sistema de ignição, ou uso de combustível de má qualidade.
O que fazer em caso de problemas com o catalisador?
O catalisador não pode ser reparado. Por conta disso, a única solução será trocar o componente. “Caso isso seja necessário, recomendamos que o consumidor verifique a procedência do componente, ou seja, se ele é homologado pelo INMETRO. O selo do Instituto é a garantia de que a peça é de qualidade. Um equipamento não confiável não será capaz de converter os gases poluentes e possui uma vida útil muito inferior a outros produtos corretamente certificados, gerando prejuízo ao motorista.”
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