por Gustavo Klygo, diretor de Tecnologia e Operações do Grupo Tracker
DOC Press Comunicação
Quando falamos em 2G, 4G e 5G, de cara associamos aos nossos celulares e computadores, ao filme que queremos ver no streaming ou ao programa de TV que agora podemos assistir quando quisermos, sem a necessidade de estarmos sentados na frente da televisão naquele determinado dia e horário. Em um piscar de olhos, viramos para o lado e nos deparamos com dezenas de dispositivos domésticos e equipamentos que também utilizam as mesmas bandas de internet.
Já para fora das nossas casas, podemos citar as diversas utilizações dessa tecnologia e velocidade para a transmissão de dados na medicina, no monitoramento de tráfego, na iluminação pública inteligente, na gestão de resíduos e na segurança, falando apenas de alguns segmentos importantes.
No setor automotivo, além de suportar a comunicação veicular em sistemas avançados de assistência ao condutor e informações de tráfego em tempo real, a internet é fundamental para o mercado de monitoramento e rastreamento de veículos.
O que naturalmente ocorre, e muitas vezes nem nos damos conta, é a migração, de tempos em tempos, para tecnologias mais eficazes. É o que está acontecendo no Brasil, que vai aposentar, em breve, o 2G e assumir o 4G como banda principal.
O 4G significa “quarta geração” de redes móveis permitindo que smartphones e outros dispositivos tenham acesso à internet com alta velocidade, sendo mais rápida e estável. Oficialmente chamada de LTE, que significa Long Term Evolution, este padrão de comunicação foi projetado para proporcionar melhor velocidade de transferência de dados do que as tecnologias anteriores. Como o próprio nome diz, a rede LTE permite evoluir em novas soluções sem precisar se preocupar com a compatibilidade entre os dispositivos e a rede celular, ao longo do tempo.
A indústria precisa se antecipar a essas mudanças. E foi o que o Grupo Tracker fez. A partir de junho de 2024, todos os equipamentos serão comercializados com o 4G. E os usuários antigos terão os rastreadores substituídos pelos novos.
Mas o que isso impacta no dia a dia do usuário final? Com uma performance melhor de cobertura, esta rede traz maior visibilidade dos veículos ao usuário final. O LTE prioriza tráfego de dados em vez de tráfego de voz, o que torna o 4G mais rápido e ainda mais estável. A tecnologia LTE foi adotada pela maioria das operadoras no mundo, isso significa que o usuário pode utilizar o mesmo dispositivo praticamente em qualquer lugar do planeta, quando viajar a negócios ou turismo.
E os benefícios vão além, por exemplo, no que diz respeito a cobertura. Por se tratar de um rastreador que possui um modem se conectando nas duas redes, 4G com redundância em 2G (até esta versão sair do mercado oficialmente), ele sempre vai buscar o melhor sinal da antena de celular. Após inúmeros testes em campo, conseguimos afirmar que a cobertura 2G está sempre acompanhada da cobertura 4G. Em contrapartida, vem aumentando aceleradamente as regiões onde existe a cobertura 4G já sem a presença da tecnologia 2G.
E podemos destacar outras vantagens como áreas remotas que “deixam” de ser tão remotas assim: o diferencial está no modem do rastreador que é capaz de se conectar em ambas as redes. Com isto, amplia muito a performance principalmente em áreas remotas.
Haverá também um melhor controle de frotas com o 4G porque a performance de comunicação será superior e por consequência terá um maior número de posições “on-line” trazendo o benefício de mais visibilidade da frota.
A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) ainda não definiu um prazo para a desativação completa do 2G. Isso irá depender da disponibilidade de sinal 2G por parte das empresas de telecomunicação e investimentos no setor. Mas a mudança que já está em andamento é importante e extremamente positiva para a indústria e, mais ainda, para os usuários.
A comunicação ganha em agilidade, eficácia e segurança. Para nós do Grupo Tracker, que buscamos diuturnamente o aprimoramento das tecnologias de rastreamento e monitoramento, é um passo adicional para coibir roubos e furtos.
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VANESSA BRAUER
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