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A troca de óleo de câmbio automático, uma prática muitas vezes subestimada por motoristas, é crucial para a longevidade e eficiência do veículo. Com o avanço da tecnologia automotiva, os intervalos de troca podem variar significativamente, geralmente recomendados entre 30.000 e 100.000 milhas.
No entanto, em situações de uso extremas, como conduzir em áreas montanhosas ou rebocar cargas pesadas, essa manutenção pode ser necessária mais frequentemente.
Benivaldo Rosa, sócio proprietário da oficina de câmbio automático Benicar, enfatiza a importância desse procedimento. “A troca regular do óleo do câmbio não só previne problemas de desempenho, como também protege componentes internos contra desgaste prematuro. Utilizamos kits completos que incluem todos os componentes necessários para uma substituição eficaz e segura,” afirma Rosa.
De acordo com especialistas, a falta de manutenção adequada pode levar a uma série de problemas no câmbio automático. O óleo degradado ou abaixo do nível adequado pode causar dificuldades no engate das marchas, além de aumentar o risco de superaquecimento do sistema. Um óleo em más condições pode até mesmo reter partículas metálicas desprendidas pelo desgaste natural, aumentando o atrito e reduzindo a eficiência do sistema de transmissão.
A escolha do óleo adequado é outro ponto crítico. Cada veículo possui especificações próprias que devem ser seguidas para garantir a máxima performance e evitar danos. As oficinas especializadas em câmbio automático, como a Benicar, contam com profissionais capacitados e ferramentas específicas para determinar o tipo correto de óleo e proceder com a troca de maneira correta.
Além disso, alguns modelos mais novos de carros já vêm com o que é chamado de “óleo para toda a vida”, o que poderia sugerir uma menor frequência de trocas. Contudo, especialistas recomendam que mesmo esses óleos sejam verificados regularmente e substituídos após 100.000 milhas para evitar problemas a longo prazo.
A prática de “flush”, que consiste em substituir completamente o óleo antigo, incluindo o contido no conversor de torque e passagens internas, é uma opção considerada por muitos. No entanto, há controvérsias sobre esse método, já que pode desalojar detritos e causar obstruções internas.
Em resumo, a manutenção do câmbio automático não é apenas uma questão de substituição de óleo, mas um cuidado integral que envolve verificar e substituir filtros, selos e verificar o estado geral do sistema de transmissão.
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MARCOS MOREIRA CANGUSSU
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