Convênio entre Abrablin e CNB, do México, fortalecerá segmento com intercâmbio de informações, projetos e inovações
DENIS DANA
Vidro blindado (Freepik)
Na última quinta, 13, a Associação Brasileira de Blindagem (Abrablin) e o Conselho Nacional da Indústria de Balística (CNB), entidades que representam o setor de blindagem, respectivamente, no Brasil e no México, assinaram um convênio em que firmam compromisso de colaboração, com a troca de informações, experiências e estratégias para melhor desenvolvimento do segmento.
Brasil e México figuram no topo da lista dos países que mais blindam carros para utilização civil no mundo. Somente em 2023, foram blindados cerca de 3 mil veículos no México. Aqui no Brasil, foram 29.296 veículos, recorde histórico no país.
De acordo com os representantes das entidades a alta procura pela proteção tem o mesmo motivo: o medo e a sensação de insegurança em razão da elevada violência urbana.
Para Marcelo Silva, presidente da Abrablin, “a colaboração entre México e Brasil servirá para importante intercâmbio de experiências, dados de mercado e estratégias de comunicação para um público que, infelizmente, em razão da criminalidade, não para de crescer, e que precisa estar bem informado nesse processo de busca por alternativas de proteção, como é a blindagem”.
Gadi Mokotov, presidente do CNB, também destacou a relevância do acordo de colaboração firmado entre as entidades para o desenvolvimento do setor. “O Brasil é bem avançado nesse mercado e, assim como no México, que compartilha os problemas de violência, lida com a necessária proteção. A interação entre os países, com abordagem em experiências, inovações, projetos e outras atividades em conjunto certamente fortalecerão ainda mais esses que são os principais mercados do mundo no segmento de blindagem”.
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Denis Victor Dana
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