São Paulo, junho de 2024 – Com a chegada do inverno e as quedas de temperatura, alguns carros demoram para entrar em funcionamento. Isso ocorre porque, em motores a combustão do ciclo Otto (gasolina, etanol e flex), as baixas temperaturas podem dificultar a atomização (formação de gotículas) do combustível, aumentando a tendência de formação de filme líquido pela condensação.
A NGK, marca da Niterra, multinacional japonesa também detentora da NTK e especializada em componentes para sistemas de ignição, lista os principais contratempos do inverno para os automóveis:
1- Dificuldade na partida a frio dos motores: a baixa temperatura dificulta a vaporização do combustível, essencial para a ignição.
2- Encharcamento das velas de ignição: o excesso de combustível não vaporizado pode molhar as velas, provocar a perda de isolação elétrica e prejudicar sua eficiência.
3- Contaminação do óleo lubrificante do motor: partidas a frio frequentes em dias frios podem aumentar a contaminação do óleo com combustível não queimado, esse combustível não queimado passa pelo espaço existente entre os anéis e pistão contaminando o óleo lubrificante.
4- Danos aos sensores de oxigênio: o choque térmico pode danificar os sensores, o combustível não queimado, pode ingressar nas partes internas do sensor, que por estar aquecido, favorece a quebra por choque térmico.
5- Maior estresse sobre as baterias e motor de partida (arranque): o esforço extra para partir o motor em baixas temperaturas, bem como a prática de insistir na partida, pode aumentar o estresse sobre esses componentes.
Cuidados específicos durante o frio
Durante o frio, o motorista deve ter especial atenção com a bateria e com as velas, cabos e bobinas. No frio, a viscosidade do óleo lubrificante aumenta, exigindo mais energia para girar o motor. Para evitar falhas, é essencial manter a bateria em boas condições.
No caso das velas, a carbonização e a contaminação podem dificultar a partida a frio do motor. “O uso de velas de ignição especiais, como as G-Power (platina) e Iridium IX (irídio), facilita a centelha e melhora a partida do motor. A NGK também oferece cabos de ignição e bobinas para o sistema de ignição. A NTK ainda disponibiliza sensores de oxigênio (sondas lambdas) que otimizam o ajuste e a identificação do combustível”, afirma Hiromori Mori, consultor de Assistência Técnica da Niterra.
Sobre a Niterra
A multinacional NGK SPARK PLUG entrou em um processo de expansão e passou a se chamar Niterra Co., Ltd. Fundada em 1936, em Nagoia, no Japão, é a maior fabricante e especialista mundial em velas de ignição, com forte presença em todos os continentes. No Brasil, a empresa atua há 64 anos, conta com cerca de 1.300 funcionários e possui uma fábrica com 625 mil m² em Mogi das Cruzes (SP). Em 2023, a companhia passou a se chamar oficialmente Niterra – a combinação das palavras latinas niteo e terra, que significam, respectivamente, “brilhar” e “planeta terra”. Trata-se de um marco na história do grupo o novo nome, que expressa o comprometimento em contribuir para uma sociedade mais ambientalmente sustentável e um planeta mais brilhante, bem como reflete tanto a jornada da empresa pela expansão contínua de seu portfólio de negócios quanto as transformações em curso na indústria automotiva, conforme o Plano de Gestão de Longo Prazo NGK SPARK PLUG 2030, que estabelece a direção da organização em cinco diferentes segmentos: Mobilidade, Medicina, Meio Ambiente & Energia, Comunicações, e Agronegócio. As marcas NGK (componentes automotivos) e NTK (sensores) foram mantidas para ambos os negócios. Para mais informações, acesse http://www.ngkntk.com.br/.
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ANNA CARLA JURAZECKI DE MATTOS
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