A BYD Brasil, maior montadora de carros elétricos do país, vive processo de expansão no país. Em 2022, inaugurou 50 lojas nas mais importantes cidades brasileiras. A empresa ainda vendeu quase dois milhões de veículos no último ano e tem movimentado o setor automobilístico. Mas o trabalho dela será fundamental para outra área: a de empilhadeiras.
Os veículos são essenciais para a automação da logística em diversos departamentos da indústria nacional. Mas, no setor automobilístico, a relação com as empilhadeiras se torna ainda mais próxima.
Assim como os carros, as empilhadeiras vivem um processo de eletrificação. Com esse olhar do mercado, elas se tornam ainda mais importantes para montadoras especializadas em veículos movidos à energia limpa. Somada a isso, está a capacidade desses equipamentos de moverem materiais pesados com eficiência e segurança.
Mas se engana quem pensa que o trabalho desses equipamentos é, basicamente, transportar os veículos já finalizados. Durante o processo de fabricação dos carros, as máquinas oferecem agilidade e dinamismo na produção. Assim, a montagem dos automóveis é acelerada sem que isso afete a qualidade dos modelos e a eficiência na indústria.
Além do apoio na montagem dos veículos e o transporte dos carros fabricados, as empilhadeiras também são importantes para:
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Receber materiais, conduzindo o recebimento dos componentes junto aos fornecedores;
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Armazenar a matéria-prima adequadamente, impedindo a ocupação indevida do pátio de fábrica;
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Distribuir os componentes pela linha de produção, agilizando a fabricação dos carros;
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Transportar os veículos para teste e inspeção antes do envio.
Equipamentos são essenciais para o dia a dia na linha de produção
As empilhadeiras ainda colaboram para a organização do espaço nas indústrias. A BYD inaugurará, em 2024, a fábrica de Camaçari (BA). A expectativa é de que sejam produzidos 150 mil veículos elétricos e híbridos por ano. Para atingir este objetivo, a logística promovida pelas máquinas será fundamental. Mais de 15 mil equipamentos estarão disponíveis para alimentar todo o processo de produção dos carros.
Uma das principais atividades, a armazenagem dos materiais nos estoques da fábrica, se torna muito mais prática e segura com as empilhadeiras. Além disso, o fluxo de linha de produção é otimizado com o transporte ágil de peças sensíveis, como as baterias dos automóveis.
Vale ressaltar também a influência dos equipamentos na segurança dos colaboradores. Afinal, a condução de itens pesados depende da performance e da eficiência de equipamentos de alta qualidade. Com isso, empresas como a BYD são capazes de reduzir drasticamente as chances de acidente nas dependências.
Mas como mensurar a eficiência das empilhadeiras?
Para avaliar o aproveitamento dos veículos de movimentação disponíveis numa fábrica, é fundamental definir e acompanhar os Indicadores-Chave de Desempenho (KPIs). Essas métricas ajudam a nortear os objetivos da companhia e mensurar o progresso dos equipamentos usados no dia a dia.
Os itens mais importantes a serem avaliados são:
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Tempo médio entre falhas: este indicador calcula o período esperado para que uma empilhadeira dê defeito. Com isso, quanto mais tempo um equipamento levar para ter algum problema, mais eficiente ele é;
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Tempo médio de reparo: o índice avalia quanto tempo dura a manutenção de uma máquina;
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Disponibilidade: é o cálculo do tempo útil da empilhadeira, com base nos dados de tempo médio entre falhas e de reparo;
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Plano de Manutenção: esses indicadores avaliam se as manutenções preventiva e preditiva estão sendo realizadas da maneira correta. Assim, será possível manter a durabilidade dos equipamentos.
Como as empilhadeiras podem colaborar para a fabricação em grande escala de carros elétricos
Com a alta nas vendas de carros elétricos no Brasil, a demanda do mercado precisa ser atendida. Segundo a Associação Brasileira do Veículo Elétrico (ABVE), o indicador subiu de 1,8% para 2,5%, entre 2021 e 2022. Graças à influência das empilhadeiras na linha de produção, será possível ampliar a fabricação de forma eficiente, qualificada e segura.
Além disso, investir na formação adequada dos operadores de empilhadeira é parte essencial do processo. Os colaboradores precisam atender às Normas Regulamentadoras (NR) 11 e 12, criadas pelo Ministério do Trabalho e Emprego para que os equipamentos sejam bem conduzidos. Este processo de formação é uma responsabilidade conjunta de profissionais e empresas.
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